A EDUCAÇÃO COMO CAMINHO PARA A EQUIDADE SOCIAL: O papel da escola e do professor

Autores

  • José Luiz Germano Martins CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO ITALO BRASILEIRO Autor
  • Gabriela Aparecida Santos de Jesus Centro Universitário Católico Ítalo Brasileiro Autor

DOI:

https://doi.org/10.7435/719a1e14

Palavras-chave:

Teoria crítica. Escola transformadora. Exclusão escolar.

Resumo

O estudo se baseia na compreensão da teoria crítica reprodutivista, exposta por Bourdieu e Passeron, que entre outras discussões, aborda ser a escola um dos principais agentes da reprodução das desigualdades sociais. Por meio do currículo, da avaliação e da seleção de alunos, o sistema educacional perpetua as disparidades existentes na sociedade, conferindo privilégios àqueles já favorecidos e marginalizando grupos menos favorecidos, servindo assim, como um convite à reflexão crítica sobre as práticas educativas vigentes, incentivando o diálogo sobre o cenário educacional. Percebe-se, por tal compreensão, que a escola vem deixando de cumprir seu papel de inclusão educacional, ao excluir os alunos oriundos de meios fragilizados, da escola e na escola. Para fundamentar esse estudo, uma pesquisa de campo foi realizada com a entrevista de dez professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EFI) que atuam em escolas públicas no Estado de São Paulo, no intuito de compreender como escolas e professores podem desempenhar um papel ativo na promoção da equidade educacional, possibilitando a perspectiva de uma real justiça social.  Logo, a promoção da equidade educacional não se configura apenas como um imperativo moral, mas sim como um pilar fundamental para a construção de uma sociedade mais justa, próspera e coesa.

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Publicado

15.09.2024