EFEITOS PÓS COVID-19 EM INDIVÍDUOS SEDENTÁRIOS E ATIVOS

Autores

  • Vitor Daniel Tessutti Centro Universitário Católico Ítalo Brasileiro Autor
  • Sidney Varelo Centro Universitário Católico Ítalo Brasileiro Autor

DOI:

https://doi.org/10.7435/yhvkdp45

Palavras-chave:

Covid-19; Exercício físico; Comportamento Sedentário

Resumo

A humanidade conheceu no final de 2019 uma doença altamente infecciosa e de fácil transmissão, o Sars-Cov-19 (COVID-19), que se espalhou rapidamente pelo mundo.  É necessário entender os possíveis efeitos pós doença para que se possa traçar planos de tratamento ou reabilitação. Objetivo: comparar indivíduos sedentários e praticantes de exercícios físicos, em termos de taxa de infecção e dificuldade ou não na recuperação de suas atividades, em indivíduos comprovadamente infectados pela COVID-19. Metodologia: 152 indivíduos, sedentários e fisicamente ativos infectados pelo coronavírus, foram convidados a responder um questionário com questões do tipo aberto e fechado, sendo sua participação consentida através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Resultados: 87% dos participantes infectados informaram ter desenvolvido um quadro clínico leve, 7% um quadro moderado e 6% um quadro grave. Os participantes afirmaram terem sentido problemas pós infecção, entre esses problemas estão complicações pulmonares, otorrinolaringológicas, dermatológicas, neurológicas, cardiovasculares, endocrinológicas, gastrointestinais, nutricionais e físicas. Além disso, verificou-se a existência de relação estatística entre o status da prática e a infecção ou não pelo COVID-19, e entre o status de prática esportiva (agrupados como sedentário e ativo) e a dificuldade ou não na recuperação, podendo-se verificar a existência de relação estatística entre ambos. Conclusão: constatou-se que na amostra pesquisada uma taxa de infecção elevada entre indivíduos ativos pode ser decorrente de uma maior exposição a ambientes fechados ou até mesmo a ambientes poluídos. Em termos de recuperação pós Covid-19, o fato de ser um indivíduo ativo demonstrou que a não recuperação apresenta menores índices e, de forma contrária para os indivíduos recuperados.

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Publicado

15.09.2024

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